12 dezembro 2012

"Ainda Sou do Tempo" / "Tradição XXI"

"Ainda Sou do Tempo"

Programa em quatro edições, produzido no âmbito da Academia RTP para a Antena 1, que procura trazer para o presente tradições que caíram em desuso e das quais poucos se recordam. A repórter Cátia Fernandes parte à descoberta de regiões marcadas por costumes antigos, ouvindo as pessoas que ainda os guardam na memória.
 
Operadoras de som: Helena Nunes e Filipa Gomes
Guionista: Cátia Fernandes
Edição de som: Helena Nunes
Pós-edição de som: Filipa Gomes
Produção: Flavie Paula
Repórter: Cátia Fernandes
Operadoras de câmara: Flavie Paula, Filipa Gomes e Helena Nunes

Emissão na Antena 1: 02, 09, 16 e 23 de Dezembro de 2012, às 07h10.

Edições já disponíveis:
02 Dez: Arte da Filigrana
09 Dez: Vinho dos Mortos
 

Filigrana em prata (Norte de Portugal)  


Filigrana em ouro (Norte de Portugal)

 
"Tradição XXI"
 
Programa em quatro capítulos, produzido no âmbito da Academia RTP para a Antena 1, que pretende mostrar a reinvenção actual da música tradicional portuguesa. Dos vestígios do mundo rural até aos novos projectos urbanos, de Norte a Sul do país, a voz da tradição, sem preconceitos ou purismos e aberta ao grande público.

Autoria e realização: João Torgal e Manuel Feijão
 
Emissão na Antena 1: 02, 09, 16 e 23 de Dezembro de 2012, às 07h27.
Arquivo online: http://www.rtp.pt/play/p1007/tradicao-xxi
Edições já disponíveis:
02 Dez: Alentejo
09 Dez: Beira Baixa


Viola campaniça: a maior das violas portuguesas, típica do Baixo Alentejo (concelhos de Castro Verde, Ourique e Odemira)
 

Bonecos de Santo Aleixo: Adão e Eva (Centro Dramático de Évora)

 
Saúda-se o aparecimento destes programas consagrados à cultura e música tradicional portuguesa. O que não pode deixar de se lamentar é o horário absolutamente indecente em que foram colocados: entre as 07:10 e as 08:00 de domingo quando a generalidade dos ouvintes estão a dormir (só os caçadores é que devem já estar acordados – nem sequer os padeiros e os camionistas, como acontece durante a semana!). Será que Rui Pêgo não tinha à sua disposição um horário menos esconso na grelha da Antena 1? Com certeza que tinha: depois do noticiário das 19:00 de sábado, por exemplo. Que haja pois o bom senso de os repor num horário audível pela generalidade do auditório, em especial pelo que não tem internet. Como é bom de ver, constitui um perfeito absurdo que os melhores exemplos de serviço público fiquem fora do alcance dos ouvintes/contribuintes. Além de um incompreensível desperdício de recursos, acaba por estar em causa o reconhecimento do trabalho de quem, com amor e diligência, se empenhou na realização dos programas na expectativa de que pudessem ser ouvidos (com proveito cultural) pelo maior número possível de pessoas.

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